Imagine embarcar num navio quebra-gelo, atravessar as águas congeladas do Mar Báltico e ainda flutuar entre blocos de gelo usando um traje especial. Foi exatamente isso que vivemos a bordo do Arctic Explorer Icebreaker — uma experiência gelada, intensa e cheia de história. Mas por trás das paisagens surreais, o que mais nos marcou foi a dimensão real do que aquele navio representa: ele não é uma atração turística, é uma peça ativa da vida no Ártico.
Arctic Explorer Icebreaker – Nossa vivência a bordo de um quebra-gelo de verdade
Quando decidimos incluir esse passeio no nosso roteiro pelo norte da Europa, a ideia era viver algo completamente fora do comum. E conseguimos. Embarcar no Arctic Explorer Icebreaker, que sai da costa da Suécia, foi como entrar em um documentário — daqueles em que o silêncio do gelo contrasta com o ronco do motor pesado vencendo o mar congelado.
Nossa saída foi da cidade de Rovaniemi, na Finlândia, porque já estávamos por lá explorando a famosa Cidade do Papai Noel — uma parada encantadora pra quem ama magia, neve e encontros únicos.
👉 Veja como foi essa experiência aqui.


Uma experiência gelada, mas cheia de calor humano
O passeio tem duração total de cerca de 3 horas, e mesmo que parte desse tempo o navio permaneça parado para as atividades externas, a sensação é de que estamos constantemente em movimento. Seja observando o navio rasgar o gelo, seja explorando seus corredores ou simplesmente tentando absorver tudo o que está acontecendo ao nosso redor.
E é aí que mora a diferença desse passeio. Não é só sobre tirar fotos bonitas (embora isso aconteça o tempo todo). É sobre entender o papel real desses navios na logística e sobrevivência das regiões geladas do planeta. O Arctic Explorer continua em operação até hoje, e estar ali dentro, vendo tudo funcionando, é como estar participando de algo muito maior.

Flutuar no mar congelado
Um dos momentos mais esperados é sair do navio e flutuar no mar congelado com um traje especial. A roupa protege do frio e permite que a gente se sinta seguro para aproveitar aquela imensidão branca ao redor. No nosso caso, como fomos no início da temporada, ainda não era possível caminhar sobre o gelo, mas mesmo assim, entrar na água gelada e olhar pro céu enquanto blocos de gelo flutuam ao lado foi uma das experiências mais surreais que já vivemos.
E falando em surpresas: quando fomos visitar a cabine do capitão, descobrimos que ele falava um pouco de português! 😲 Ele já morou no Brasil e até trabalhou na Petrobras. Esse encontro inesperado trouxe uma conexão especial para o momento e mostrou como o mundo pode ser pequeno mesmo nos confins do Ártico.


A tecnologia por trás do traje de imersão
Os trajes usados para entrar no mar congelado são chamados de trajes de imersão térmica. Eles foram desenvolvidos originalmente para situações de emergência em regiões polares e são projetados para impedir que a água fria entre em contato com o corpo, mantendo o calor e evitando choques térmicos.
O material é impermeável, com vedação nos pulsos, tornozelos e pescoço, e seu design garante flutuabilidade automática — ou seja, você entra no mar e simplesmente boia, sem esforço algum. Por dentro, você continua vestido com suas roupas de inverno, e por fora, o traje parece um grande macacão térmico com capuz.
É impressionante como, mesmo dentro de um mar congelado, conseguimos sentir conforto e segurança. A tecnologia do traje permite que você aproveite o momento com calma, observando o céu, o gelo ao redor e o silêncio absoluto do Ártico.

📅 A temporada e o clima mudam tudo
O passeio acontece entre dezembro e março, e cada fase da temporada oferece uma experiência diferente. No início, como no nosso caso, o gelo ainda está se formando e o navio precisa rasgar com mais força as camadas finas. Mais pra frente, entre janeiro e fevereiro, o gelo já está espesso o suficiente para que os visitantes possam caminhar sobre ele, ampliando ainda mais a vivência.
Além disso, a luz muda a paisagem: os dias são curtos, e a luz do sol reflete em tons pastéis sobre o gelo, criando um cenário que parece pintura.
Por isso, saber quando ir e o que esperar de cada fase é essencial para ajustar expectativas e planejar bem o roteiro.
Por que escolhemos o Arctic Explorer (e não o famoso Sampo)?
Existem outros quebra-gelos na região, como o conhecido Sampo, que parte da cidade de Kemi. Mas escolhemos o Arctic Explorer por uma série de razões que envolveram localização, logística e tipo de experiência — e que fazem parte das decisões estratégicas que tomamos quando desenhamos uma viagem personalizada.

Cada detalhe dessa experiência foi pensado para fazer sentido dentro do nosso roteiro pela Lapônia. E se você também sonha em viver algo assim — autêntico, intenso e inesquecível —, vale considerar esse passeio como parte da sua jornada pelo norte do mundo.
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